sexta-feira, 17 de julho de 2009

Manifestos Modernistas

MANIFESTO DA POESIA PAU-BRASIL (1924):

Oswaldo propõe uma literatura extremamente vinculada à realidade brasileira, a partir de uma redescoberta do Brasil;

MANIFESTO DO VERDE-AMARELISMO (1926):

em resposta ao nacionalismo do Pau-Brasil, o Verde-Amarelismo, formado por: Plínio Salgado, Menotti Del Picchia, Guilherme de Almeida e Cassiano Ricardo, critiva o “nacionalismo afrancesado” de Oswaldo de Andrade e apresentava como proposta um nacionalismo primitivista, ufanista e identificado com o fascismo, que evoluiria, no início da década de 30, para o Integralismo de Plínio Salgado. Parte-se para a idolatria do tupi e elege-se a anta como símbolo nacional;

MANIFESTO REGIONALISTA (1926):

(1925 a 1930) marcam a divulgação do Modernismo pelos vários estados brasileiros. Lançado pelo Centro Regionalista do Nordeste, com sede em recife, procura “desenvolver o sentimento de unidade do Nordeste” dentro dos novos valores modernistas. Apresenta como proposta “trabalhar em prol dos interesses da região nos seus aspectos diversos: sociais, econômicos e culturais”. A partir da década de 30, oregionalismo nordestino resultou em brilhantes obras literárias, com nomes que vão de Graciliano Ramos, José Lins do Rego, José maérico de Almeida, Rachel de Quiroz e Jorge Amado, no romance, a Cabral de Melo Neto, na poesia.

REVISTA DE ANTROPOFAGIA

(ou “dentições” segundo os antropófagos [da tela de Tarsila do Amaral “Abaporu” isso é, aba, “homem”; poru, “que come”] presente ao seu marido Oswaldo de Andrade) – (1928-1929): O movimento antrofágico surgiu como uma nova etapa do nacionalismo Pau-Brasil e como resposta ao grupo verde-amarelismo, que criara a Escola da Anta.

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